Rosalind Elsie Franklin (1920-1958). Faleceu aos 38 anos. Foi uma das mais brilhantes pesquisadoras inglesas do século XX. Formada em Físico-química em 1941 pela Universidade de Cambridge, dedicou-se aos estudos de cristalografia por raios-X. Realizou inicialmente pesquisas sobre o carvão, no esforço de guerra da Inglaterra na segunda guerra mundial. No após guerra dedicou-se inteiramente ao estudo da estrutura do DNA trabalhando no King's College, de Londres. Esteve prestes a desvendar a estrutura do DNA e seus achados foram fundamentais para que Francis Crick e James Watson desenvolvessem o modelo de dupla hélice do DNA. Embora utilizando dados e fotografias de raios-X obtidos por Rosalind Franklin, Crick e Watson, não só não a incluiram no artigo original publicado na revista Nature, como omitiram sua decisiva contribuição na elucidação do problema. O mesmo fizeram com outro membro da equipe a que pertencia Rosalind Franklin, Maurice Wilkins, que também havia participado das pesquisas. Nos seus últimos anos de vida, Rosalind Franklin realizou pesquisas sobre o estrutura do RNA viral, as quais trouxeram novos e importantes conhecimentos no campo da biologia molecular. A descoberta da estrutura do DNA mereceu o prêmio Nobel em 1962, tendo sido contemplados Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins. Rosalind Franklin, acometida por um câncer, havia falecido em 1958. Em 1968 Watson escreveu um livro "The Double Helix", no qual admitiu ter utilizado os dados e fotografias não publicados de Rosalind Franklin, sem a sua permissão e sem o seu conhecimento. Esta revelação lançou uma sombra na história da mais importante descoberta do século XX e abalou o mérito de Francis Crick e James Watson.
Filha de um oficial de artilharia de origem polaca. Em 1868, casou com Vladimir Kovalevsky e mudou-se para Heidelberg, naAlemanha, onde o marido que era paleontólogo tinha conseguido uma posição académica. Sofia tentou ingressar no curso de matemática da universidade local, que não aceitava senhoras como alunas, mas permitiu que assistisse informalmente às aulas. Em Berlim, os seus estudos continuaram enquanto aluna particular do conceituado matemático Karl Weierstrass. Em 1874 Kovalevskaja publica três estudos inéditos sobre equações diferenciais, nomeadamente relativos às dinâmicas dosanéis de Saturno, que lhe permitiram obter o grau de doutora pela Universidade de Göttingen. De regresso à Rússia, torna-se editora da secção de ciências de um jornmal de São Petersburgo e escreve uma novela literária. Entretanto, a sua família estava em sérios problemas financeiros que acabaram por causar o suicídio do marido. Após cinco anos de afastamento, Kovalevskaja regressa à matemática em 1882, com uma alocução na Academia de Ciências local e dois anos depois é convidada para leccionar na Universidade de Estocolmo. Em 1888 ganhou o prêmio Borodin da Academia de Ciências da Suécia por seu trabalho sobre a rotação de um corpo rígido em torno de um ponto. As principais contribuições foram no campo das derivadas parciais e funções Abelianas. Em 1889 ganhou o Prémio Bordinda Academia de Ciências da França. Morreu de gripe, em 1891, com a idade de quarenta e um anos, após retornar de uma viagem de lazer para Génova. Está enterrada em Solna, na Suécia, em Norra begravningsplatsen.
Marie Curie (1867-1934). Nome assumido após o casamento por Maria Skłodowska, foi uma cientista polonesa que exerceu a sua actividade profissional na França.Foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes[1] com um Prémio Nobel, de Física, em 1903 (dividido com seu marido, Pierre Curie, e Becquerel) pelas suas descobertas no campo da radioatividade (que naquela altura era ainda um fenómeno pouco conhecido) e com o Nobel de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio[2]. PRÊMIOS: Nobel de Física, Nobel de Química,Medalha Elliott Cresson, Medalha Davy, Medalha Matteucci. Mais sobre sua vida, veja nos marcadores do blog, fiz vários posts sobre esta grande cientista.
Maria Göppert-Mayer (1906 -1972)
Física teórica alemã, recebeu o prêmio Nobel de Física em 1963, com Eugene Paul Wigner e J. Hans D. Jensen, por descobertas relacionadas à estrutura das camadas nucleares.
Rachel Louise Carson (1907-1964) foi uma zoóloga, bióloga e escritora americana, cujo trabalho principal, Silent Spring (livro Primavera Silenciosa), é geralmente reconhecido como o principal impulsionador do movimento global sobre o Ambiente.Quando decidiu pesquisar a fundo a questão dos agrotóxicos, a bióloga marinha Rachel Carson já era uma escritora conhecida nos Estados Unidos, graças ao sucesso de seus três livros sobre os oceanos: Sob o mar-vento (1941), O mar que nos cerca(1951) e Beira-mar (1955). A trilogia permitiu que ela deixasse um emprego público na Secretaria de Pesca Federal para se dedicar totalmente à escrita, sua grande paixão.Mas Carson já se interessava pelo tema dos pesticidas desde 1945, quando biólogos norte-americanos começaram a estudar os efeitos do dicloro-difenil-tricloroetano (o inseticida DDT) no ambiente.O DDT foi sintetizado em 1874, na Alemanha, mas suas propriedades inseticidas só foram descobertas em 1939 pelo químico suíço Paul Hermann Müller (1899-1965). Como o composto foi empregado inicialmente, com sucesso, no combate a insetos (piolhos, mosquitos e outros) transmissores de doenças (tifo, malária, febre amarela e outras), a descoberta foi apontada como um feito revolucionário e deu a Müller, em 1948, o prêmio Nobel de Medicina.Após a Segunda Guerra Mundial, o DDT começou a ser usado no combate aos insetos que atacavam as culturas agrícolas, mas em pouco mais de uma década começaram a ser noticiados episódios de contaminação da água e do solo e de morte de animais.
Fontes
http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/vidabreve.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sofia_Kovalevskaya
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marie_Curie
http://global.britannica.com/EBchecked/topic/370946/Maria-Goeppert-Mayer
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2012/296/rachel-carson-ciencia-e-coragem
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