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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

"Livros são espelhos"



Sempre gostei de ler. Tenho uma relação de amor a primeira vista com alguns livros, foi o que aconteceu semana passada durante uma visita a  IV Bienal. Um livro de Rubem Alves, O SAPO QUE QUERIA SER PRÍNCIPE, me chamou a atenção antes mesmo de abri-lo. 
Aparentemente um livro triste pelo título e pela capa escura com letras brancas e verdes, nada que atraísse o olhar para ele, mas de alguma forma o vi em meio a tantos outros. Assim que peguei-o afirmei: É este.
Quando compro um livro, gosto de observar cada detalhe da capa, leio atentamente a sinopse  e só então o abro. Ainda na Bienal, ao abri-lo me deparo com o seguinte texto na barra interna da capa: 
Por que haveria você de gastar o seu tempo lendo as memórias de uma pessoa que você não conhece? A resposta é Fernando Pessoa que dá:  escrevemos "para comunicar aos outros a nossa identidade íntima com eles". No fundo das diferenças, todos somos iguais.
 Em apenas um dia li as suas 230 páginas. Li por prazer e não por dever. A primeira leitura sensorial e emocional, seguida de uma segunda, mais analítica. Para quem acredita que "Ler é acariciar o cérebro", recomendo.
E para despertar mais o desejo em conhecer um pouco mais de Rubem Alves...
Livros são espelhos. Gostamos de um livro não por causa de eventuais informações que ele nos passe, mas porque nos vemos refletidos nele. A literatura é um caminho transversal para incursões no inconsciente. (Alves, Rubem,  2009, p.51).

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