sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Indicacao da leitora


EDUCAÇÃO, CONVIVÊNCIA E ÉTICA: Audácia e esperança
Cortez Editora
Autor: Mario Sergio Cortella


Cada dia fico mais encantada com este grande Mestre, Mario Sergio Cortella!!!


O livro: Educação, convivência e ética – audácia e esperança!, foi lançado o ano passado pela Cortez Editora, com 120 paginas e 10 capítulos, onde o filosofo, professor e autor defende a ideia de que ainda dá tempo de mudarmos nossa sociedade com ética e convivência. O livro traz reflexões urgentes para pais, docentes e educadores. Alguns trechos que destaquei no livro:
  • Educar e tarefa permanente. Não se limita apenas a sala de aula.
  • Escolarização é uma parte da Educação.
  • Não existe ética individual.
  • A ideia dos últimos dois séculos da natureza como outro vai introduzir uma referência: ética é convivência. A vida, acima de tudo, é condominial. Domus, do latim, significa “casa”, versão do grego ethos. No grego arcaico, casa é óikos, no primeiro conceito era ethos, a “morada do humano”, usado até o século VI a.C. como “o nosso lugar”, aquilo que nos caracteriza, o nosso carácter. Não é casual que os lusitanos coloquem o “c”, porque aí está o que nos caracteriza. O que nos dá identidade é onde nós vivemos, o mundo que nos cerca.
  • Eu sou alguém que quer preservar a integridade. Logo, a minha casa tem de ficar íntegra, tem de ficar inteira.
  • Integridade é um fundamento ético que deve ser internalizado e praticado. Concepção e prática. 
  • Ética (como conjunto de princípios e valores) e moral (a prática que se desdobra a partir deles) são algo a ser vivenciado. Essa EDUCAÇÃO, CONVIVÊNCIA E ÉTICA acontece prioritariamente na família, como instituição de origem e destino, e secundariamente na escola, como instituição formal de Educação.
  • Ser responsável pela formação de pessoas é assumir com honestidade de propósitos aquilo que se pratica. Portanto, se formo para o bem, a crítica e a responsabilidade irão nessa direção. Criticar é ser capaz de escolher o que se aceita e o que se rejeita. Se, em vez de formar, eu oculto a realidade, ou finjo que não é como é, o máximo que consigo formar é uma pessoa alienada.
  • Não somos um animal de adaptação, mas de integração. Quando alguém se adapta a uma situação, é por ela absorvido. Quando alguém se integra, passa a fazer parte. Quando adaptado, é parte, tem uma postura passiva. Quando integrado, faz parte, a postura é ativa.
  • Tenho de preparar pessoas que sejam capazes de viver nesse meio, sem por ele serem derrotadas.  
Mario Sergio Cortella nasceu em Londrina/PR em 1954. É filósofo e escritor, com Mestrado e Doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou por 35 anos, 1977-2012), com docência e pesquisa na Pós-Graduação em Educação: Currículo e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião. É professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e no GVpec da FGV-SP (1998-2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), tendo antes sido Assessor Especial e Chefe de Gabinete do Prof. Paulo Freire. É autor, entre outras obras, de A Escola e o Conhecimento, Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille, Não Espere Pelo Epitáfio..., Sobre a Esperança: Diálogo, com Frei Betto, Viver em Paz para Morrer em Paz: Paixão, Sentido e Felicidade, Política: Para Não Ser Idiota, com Renato Janine Ribeiro, Escola e Preconceito: Docência, Discência e Decência, com Janete Leão Ferraz (Ática) e Qual é a tua Obra? Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética.

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